quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sevilha!

Day 1


Saimos de Mérida final da tarde, e chegamos no nosso Hotel de Sevilha umas 19h. Chegamos no último dia da Feria de Sevilha ou a Feria de Abril. Uma feira de tradições espanholas semelhante ao nosso parque Farropilha,  só que mais arrumadinho (e asfaltado) hehe. São armadas várias tendas coloridas e iluminadas onde tem danças, comes e bebes por uma semana. As mulheres usam a vestimenta típica espanhola e dançam flamenco.

Saímos a pé do nosso Hotel e pegamos o metrô... Uma experiência a parte. Não preciso nem falar que o metrô é ótimo, todo novinho, com bancos de espera em granito, e portas de vidro com sensores que só abrem quando o trem chega - evitando acidentes como aquele do carrinho de bebê que se foi para os trilhos...

                                     



Ainda tivemos que caminhar uns 15 minutos da estação até entrada do lugar. A feira é anual, e em cada edição é construída uma entrada de luzes diferente. Neste ano era assim:



No meio da feira encontramos uma família tradicional espanhola que foi super cordial quando abordada para tirarmos uma foto. O marido era um cabeludo com cara de mau, mas que no fim abriu um sorrisão e até nos ofereceu uma bebida típica... (cachaça?!)




Além disto, o lugar tinha um parque de diversões muito louco, com banquinhas de churros de todos os tipos, som muito alto e brinquedos bizarros, incluindo um carrosel de cavalinhos, com pôneis de verdade (pasmem!). Olha a minha cara de feliz.



Neste passeio maluco, em que chegamos no Hotel por volta da meia noite, é claro, a Mel foi poupada e ficou com os avós.



Day 2

No outro dia pela manhã o Rodrigo abriu a janela e tirou uma fotinho do estádio do Sevilha Fútbol Club, depois deu uma passadinha lá para comprar umas camisas do time.



Bom, Sevilha é grande (700.000 habitantes) e quente, pegamos uns 40 graus... aff...Colocamos nossas camisetas de manga curta e saímos rumo a Catedral e o Alcazar, pontos turísticos mais importantes. Fomos de carro até a Catedral e seguimos passeando a pé, com a Mel no carrinho.

A Catedral em estilo gótico, lembra aqueles castelos que se fazem quando criança na praia...com areia molhada que escorre pela mão... (bom, eu fazia). O cavalo amigo aí embaixo pode ser alugado para te puxar por uma carruagem em torno da Catedral.



Ao lado da Catedral está o Alcazar de Sevilha, ou Reales Alcazares de Sevilha! Há muito anos atrás, quando o árabes dominaram Sevilha, arquitetaram esta maravilha da humanidade, que teve fins de basílica, residência da família real e personalidades...Hoje abriga concertos e exposições. Dentro do alcazar a melhor opção é o canguru, mas de duas pessoas conseguimos levantar o carrinho nos degraus. O Alcazar é cheio escadas e passagens...






Além de enchermos os olhos com o interior, ainda tinham os jardins...



           


Fomos a pé até um restaurante próximo da Catedral para almoçar e depois seguimos para a Praça de Touros La Maestranza. Fizemos um passeio guiado que valeu muito a pena. Apesar de ser contra as touradas fiquei com muita vontade de assistir alguma, para fins culturais. Infelizmente nossos horários não fecharam com nenhuma. Os assentos sõ divididos em lugares à sombra e lugares ao sol, nossos bolsos agradeceram já que o ingresso mais barato (arquibancadas no sol escaldante) era de €120,00.

Sevilha é considerada a cidade mais tradicional e onde a cultura das touradas é mais forte. Mais para o norte, e em Madri, já existiam movimentos de protesto e um certo repúdio da população. Recentemente, a região da Catalunha proibiu a realização deste tipo de espetáculo. No geral, sentimos que a tradição ainda é muito forte. Existe uma organização de temporadas durante o ano todo, os toureiros mais famosos são cultuados como celebridades e jovens estudam em escolas de formação de toureiros








 

Acima a direita, a roupa nada humilde dos toureiros, toda bordada em fios de ouros, valendo alguns mil euros.

Os touros, apesar de serem feridos e mortos, também são cultuados e admirados por sua resistência e bravura. No museu, encontramos várias cabeças empalhadas, algumas inteiras e outras sem uma ou as duas orelhas, que são dadas como prêmio ao toureiro.




Curiosamente, neste museu, empalharam a cabeça de uma vaca, mãe de um dos touros mais famosos de Sevilha, que matou um grande toureiro. Conta a história que o dono do touro, após a trágica morte do toureiro, matou sua mãe (a mãe do touro, a vaca) para que não houvesem mais descendentes como ele (o touro).





Abaixo, o local de descanço dos cavalos usados nas touradas. Montados neles entram na arena os chamados picadores.


Seguimos a pé para pegar o carro e aproveitamos para curtir as lindas ruas de Sevilha... Já no carro seguimos para Granada.






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