sábado, 22 de maio de 2010

Para rodar por aí...

A Mel ganhou dos avós um carrinho ótimo da Peg pérego, com fechamento guarda-chuva, que se adapta desde o bebe recém –nascido até 5 anos. Ele regula o encosto até virar um Moisés, tem aba para proteger do sol removível, revestimento removível, e tudo isso lavável... porém, bom demais para ser destruído na viagem. Assim, saímos atrás de um carrinho mais leve, pequeno e barato. Não fizemos nenhuma grande pesquisa de preços, mas achamos este aí da Love que atendeu aos requisitos por R$160, 00, comprado em uma loja do Shopping Total. Assim, nosso carrinho mega ótimo ficou guardadinho em casa e este foi para as mãos dos funcionários do aeroporto que poderiam jogá-lo sem preocupações.

O carrinho da Love também fecha guarda-chuva e é muuito leve, vem até com uma alça para pendurá-lo a tira-colo, e uma sombrinha acoplada que desta vez, ficou em casa. Tem suas desvantagens, como não possuir nenhum revestimento macio para o bebê e deixar passar o vento nos dias frios já que o assento é feito de um tipo de “tela”. O encosto fica em apenas uma posição e quando a Mel dormia no carrinho era meio ruim ela não poder se esticar. Já o problema do frio e do conforto foi resolvido com uma proteção acolchoada que ganhei no chá de bebê da Mel que eu usava no bebê conforto, e que se encaixou no carrinho. No mais, ele agüentou super bem as ladeiras pedregosas de Toledo, e voltou bem inteirinho pra casa. Pra nós que achamos que colocaríamos ele fora antes de voltar, puro lucro!

Também providenciamos um canguru, que é ideal para lugares com muita escada, pisos muito acidentados, ou quando o bebê já encheu de ficar no carrinho muito tempo, hehe. Compramos um da Chicco bem forte e confortável para a Mel por R$180,00. Na verdade acabamos usando bem mais o carrinho, já que ele também tinha a utilidade de porta bolsas, casacos e sacolas de compras...

No aeroporto é possível usar o seu o carrinho até a porta do avião, ou existe a opção de despacha-lo com as malas e usar um carrinho da companhia aérea. O carrinho da Tam é um carrinho de tamanho padrão, ficava grande para a Mel, e os cintos quase sempre não estão em bom estado. O assento é revestido com um TNT que é trocado para cada bebê que usa o carrinho. Enfim, preferimos o nosso.


Mel e o carrinho da Tam - Aeroporto de Guarulhos - SP


Mel e o carrinho da Love.


Eu, Melanie e nosso canguru - Estação São Bento - Porto - Portugal

terça-feira, 18 de maio de 2010

Se essa viagem saiu, foi graças ao nosso pediatra querido.

O Dr. Enio Rotta, da Clínica Infantil de Porto Alegre, foi o pediatra do Rodrigo, e confesso que fiquei meio insegura quando minha sogra insistiu para consultarmos com ele, porque achei que ele pudesse ser muito tradicional. Engano meu! Em todas as suas indicações ele me deu opiniões modernas, tranqüilizadoras e foi um dos maiores incentivadores para a Mel viajar. Uma coisa que ele sempre me diz, é: “Eles são muito mais fortes e preparados do que parecem”. Quando perguntamos da viagem ele disse: “Vão! Pais felizes, bebês felizes. O importante é ela estar junto de vocês, o resto ela se adapta num instante.”

Uma semana antes da viagem fizemos uma consultinha para tirar todas as dúvidas. A Mel começou a comer frutas e tomar suco aos 5 meses, mas continua mamando no peito. Isso ia facilitar, mas fiquei preocupada de não encontrar alimentos confiáveis e frescos para preparar para ela. O Dr. Enio nos tranqüilizou e liberou a Mel para comer de tudo, além de papinhas industriais. “E nada de dar coisa sem gosto, ela tem que comer coisas gostosas” – disse ele. (Mais tarde vem post sobre alimentação).

Depois pensamos em tudo que poderia acontecer de ruim para a Mel... (desulivre): cólica, resfriado, diarréia, constipação, febre, dor de ouvido, etc... Assim, saímos com uma receita com uma lista de medicamentos para comprar e levar para viagem. É importante levar tudo comprado daqui. Na mala de mão da Mel levamos remédio para dor, remédio para enjôo, o Rinossoro, para hidratar as mucosas do nariz durante o vôo, e um remedinho para dormir, caso ela se estressasse.Vou evitar citar medicações aqui no blog porque afinal qualquer medicação deve ser dada pelo seu pediatra.

Outra preocupação nossa era que ela ficasse com dor de ouvido por causa do avião. Para evitar a pressão causada nos ouvidos durante o vôo, ele recomendou que colocasse a Mel para mamar na decolagem e aterrissagem. Algumas vezes ela mamou e dormiu antes de levantarmos vôo, era difícil segurar a fome da moça até a hora exata hehehe, mas o importante é que ela não ficou com dor de ouvido!

Para garantir habilitamos um celular para poder entrar em contato principalmente com o Dr. Ênio no caso de alguma emergência.




CIPA - Clínica Infantil de Porto Alegre
Rua Ramiro Barcelos, 910  4 andar
Floresta - Porto Alegre - RS

51 3311-7555

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A primeira providência: Emissão do passaporte da Mel.

Entrando no site da Polícia Federal é possível fazer a solicitação do passaporte e o agendamento da visita, no local, dia e horário mais conveniente. No nosso caso fomos na DELEMIG/DREX/SR/DPF/RS na Rua Walter Spalding, 50 - Bairro Azenha em Porto Alegre. Após o preenchimento da solicitação é emitido um doc (Guia de Recolhimento da União – GRU) que deve ser pago até o vencimento indicado. O da Mel foi uns R$150,00. Você deve comparecer no dia agendado com o comprovante de pagamento deste doc e todos os documentos necessários. No site tem uma lista de tudo que é preciso levar. O atendimento no local é ótimo, e em 5 minutos você é atendido, tira a foto que vai ao passaporte, colhe amostra das digitais e sai com o protocolo de retirada do passaporte que fica pronto em no máximo 6 dias.

No caso da Mel, a foto teve que ser tirada antes, e levada impressa para ser escaneada lá. Isso porque não é nada fácil acertar a foto de um bebe lá na hora. Na época ela não parava sentadinha ainda, por isso tive que sentar ela no meu colo para bater e depois fui apagada no photoshop. Não preciso nem dizer que eu como mãe coruja amei a foto e mandei fazer várias cópias, uma para a carteira da mamãe, outra para a carteira do papai e as outras para os avós.

O único inconveniente é que a Mel tem que estar presente no dia agendado e para a retirada do passaporte também, mas como o processo é rápido, foi bem tranquilo. Outro ponto importante a ser considerado é que no passaporte não tem a filiação, então é imprescindível que se leve a certidão junto do passaporte para provar que o bebe é seu. Além disso, o passaporte para menores de um ano tem validade de até um ano, devido às mudanças de fisionomia.

Passaporte na mão fomos para os próximos preparativos.


Polícia Federal

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Estréia!

Quando eu engravidei, tinha uma vaga ideia do que era ser mãe. A maioria das minha amigas estavam mais interessadas no trabalho, na faculdade, na vida noturna, e eu não tinha nenhuma mãe da minha idade por perto. Não que eu tenha engravidado na adolescência, hehe, mas as mulheres de 25 hoje em dia estão deixando tudo pra depois.
O que as mulheres em geral me diziam era: "É maravilhoso, maravilhoso!"
No período em que fiquei em casa, que foi maior que o desejável, a partir do sétimo mês, devido a uma alta de pressão e ao surgimento da gripe suína, dei boas risadas e cheguei um pouco mais perto da maternidade ao ler blogs de mamães tão inexperientes quanto eu. Por isso, espero que este blog sirva para que outras mamães tirem proveito dos nossos erros e acertos.
Enfim, a Melanie chegou, e aí eu pude entender que sim, é maravilhoso mesmo. Ela é a alegria da família. Primeira neta dos dois lados, não pode ser mais paparicada, hehe.
Quando a Mel tinha 25 semanas de vida, ela viajou na barriga comigo e com o Rodrigo para o Caribe, de lua de Mel. Logo depois, quando ela estava com dois meses de nascimento, fez sua primeira viagem para Gramado.
Nos próximos posts segue a preparação e como saímos com vida da nossa última aventura, a primeira viagem da nossa família para a Europa. Para mim, já era uma estréia e com a Mel junto, mais ainda. A Mel, como sempre, superou as expectativas.