sábado, 21 de agosto de 2010

Cadeirinha

A nova lei de transito que obriga crianças de até 10 anos a andarem na cadeirinha, bebê conforto, ou assento de elevação, pegou muita gente de surpresa. O Denatram prorrogou prazo para a o vigor da lei para setembro, em função da falta do produto no mercado, mas aqui em casa já era um item obrigatório desde que a Mel estava na barriga. Alguns hospitais já não permitiam a saída do recém-nascido se ele não estivesse no bebê conforto, então providenciamos logo o da Mel.

Ganhamos o nosso bebê conforto dos meus sogros junto com o carrinho da Pég Pérego. A vantagem é que quando se compra em conjunto, os modelos são compatíveis e o nosso encaixava no carrinho. Uma facilidade, ainda mais quando se tratam de bebês recém-nascidos que não se quer estar tirando e colocando em cinto de segurança. Neste caso, apenas se desencaixa o bebê conforto da sua base e se encaixa direto no carrinho, e o bebê fica numa boa, sem precisar se movimentar.





Estes equipamentos dificilmente estragam e acabei pegando mais um modelo emprestado de uma amiga, a Milena. Sua filhinha Brenda o usou até os 9 meses e ele estava novo! Deixamos o bebê conforto da Peg Pérego no carro do Rodrigo, em função dele ser bem mais robusto e consequentemente mais pesado e também por usarmos mais o carro do Rodrigo quando vamos fazer viagens mais longas. Fiquei com o modelo da Galzerano, que é menor e mais leve, já que transito muito mais com a Mel pra lá e pra cá.



Os dois funcionaram muito bem até agora. E com certeza o nosso poderá ser repassado para o próximo baby que vier... Mas enfim, criança é assim, quando estava tudo ok com o bebê conforto, a Mel não cabia mais nele, hehehehe!

Como já contei em outro post, tivemos que alugar uma cadeira aqui do Brasil para transportarmos a Mel com segurança na Van que alugamos. O modelo era meio ruim, mas quebrou o galho... Pra quem não lembra tem foto da Mel nela no post Itinerário e avião.

Para a nossa sorte (ou azar), do lado do nosso Hotel de Lisboa tinha uma Loja da Chicco, com os preços beeem mais em conta e com ainda 20% de desconto. Compramos uma roupas, mamadeiras, etc, mas nossa melhor compra foi a cadeirinha da Chicco que saiu por €180,00! Pedimos para a moça da loja embalar bem e despachamos para Porto Alegre. Achávamos que tínhamos feito uma boa compra, mas não tínhamos noção da tremenda economia que fizemos, já que quando voltamos descobrimos que a mesma estava por R$1.999,00 na Juba do Barra shopping! Nosso arrependimento foi não ter tido coragem de ter trazido duas, uma para cada carro. Enfim, a cadeira é ótima, e segundo uma pesquisa recente da Veja, a melhor e mais completa do mercado. Ela é toda estofada, cinto de segurança com 5 pontos, e encosto com 3 níveis de inclinação (bom para quando o bebê adormece). Para quem quiser investir o nosso modelo é a Chicco Key1 X-plus que vai dos 9 – 18 kg ou aproximadamente dos 9 meses até os 3 anos.



                                                                   Cadeira Key - Chicco


A Mel sempre reclamou quando era colocada no bebê conforto. Muitas vezes se grudava nos meus cabelos e fazia um arco com a coluna para não encaixar a bundinha no assento. Outras tantas vezes ela chorou, chorou, chegava a suar todo o corpo... Enfim, tem que ter persistência minha gente! Música sempre funcionou bem... o repertório não era muito variado, pobre da Mel, mas ela ficava quietinha enquanto alguém cantasse alguma coisa, hehe. Na viagem ela se comportou muito bem, mas eram horasss de cantoria...

Agora ela está bem melhor, já tinham me dito que quando eles passam para a cadeirinha gostam mais porque podem ver o movimento da rua, já que ficam sentados para frente. Além de usarmos o recurso do DVD portátil, que é um santo remédio.

Enfim... A lei tem suas deficiências, como não ser obrigatória nos transporte públicos e não dar alternativas viáveis para famílias grandes e com muitos filhos em idades próximas... mesmo para que tem apenas um, vai ter mais uma despesa no final do mês... Além disso, a lei regulamenta os tipos de cadeira de acordo com a idade, o que na verdade seria muito mais lógico se fosse de acordo com o peso da criança. A Mel  por exemplo, foi para a cadeira grande, virada para frente, com 9 meses. Por ser uma criança grande e já estar com os músculos do pescoço e coluna bem estruturados, o pediatra liberou. Enquanto isso a lei diz que a cadeira é para crianças a partir de 1 ano de idade... Apesar de ter arestas a aparar, acredito que lei chega para proteger nossos filhos, o que é sempre bem vindo.







Nenhum comentário:

Postar um comentário